Ontem, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, foi condenado a 30 anos de prisão [pena máxima permitida no Brasil] pelo assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, executado por capangas pistoleiros, em 12 de fevereiro de 2005, a mando do próprio Bida. A irmã Dorothy lutava contra a opressão dos fazendeiros contra o povo da floresta. Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-se. Pouco antes de ser assassinada declarou:
Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar.
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De acordo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe tiraram a vida, ao ser indagada se estava armada, Dorothy afirmou: "eis a minha arma!" e mostrou a Bíblia Sagrada. Leu ainda alguns trechos das escrituras para aquele que, logo em seguida, lhe balearia. Prisão perpétua seria pouco.
Era pra esse miseravi morrer logo sem pena nem perdão 30 anos é muito pouco
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