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Sergio Mendes, o capanga: "Só são umas coisinhas"

Chico Buarque perguntou onde andará Nicanor, a Garota do Jornal indaga onde andará a ética. Pergunta difícil, hein? Pois é. No último dia 28, Sérgio Mendes (PTB - RS) foi eleito presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlametar da Câmara, com 12 votos.

O petebista responde a três ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF), da época em que era prefeito de Santa Cruz do Sul (RS). A primeira das acusações é baseada em uma gravação feita por oficiais de trânsito daquela cidade. Nela, a secretaria de Transporte pede para os fiscais não multarem os veículos da prefeitura, porque foi o prefeito quem pediu.

Outra se refere à contratação emergencial, sem concurso público, de enfermeiros para o município. O deputado afirma ainda que já foi absolvido, no ano passado, em outro processo parecido, também relativo à contratação emergencial de profissionais para fazer o calçamento da cidade.

A terceira diz respeito a instalação de um telefone comunitário (municipal) no armazém do pai. “Nenhum é improbidade. São essas coisinhas”, disse Mendes, antes que seu advogado explicasse o real teor dos processos. “Não tem crime de desvio de dinheiro, nada que abale a minha ética”(?).

O presidente mal tomou posse já tentou adiar, por 15 dias, o inquérito para investigar o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força Sindical, envolvido no caso do BNDES. Cedendo à pressão marcou para a próxima terça (03/06) a investigação.

Entenda o caso BNDES - Operação Santa Tereza.



Comentários

  1. Nelinha, o pior que a impunidade nesses casos é que anos depois o cabra se elege e volta à vida politica tranquilo e sorétes.

    Um abraço.

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