Estava cansada do cinza e resolveu mudar.
Coloriu a boca, os olhos, os braços, os pés.
Na língua, pôs gosto de mar.
E aquele gosto não sairia nunca.
Fechava os olhos e se via colorida, brilhante. Como uma estrela.
E assim foi indo cheia de cores e de saudades do tempo passado que se fazia tão presente.
E tinham as terras. Imensas, distantes, incertas. Mas não se importava.
Caminharia com os sapatos vermelhos da paixão.
E chegaria lá.
Nada poderia furtá-la de seus sonhos.
Andaria e suas cores tão fortes permaneceriam.
Cravadas. Vivas. Únicas.
A cor-luz primária e cor-pigmento. Encarnada.
Abriu os olhos e sorriu. Era assim que ia ser.
quem é viva as vezes aparece!!
ResponderExcluirE assim foi indo cheia de cores e saudades do tempo passado que se fazia tão presente.
ResponderExcluirê, nostalgia que não me abandona, viu.
muito bonito o seu texto =)
Atô tô meu pai! kkkk É uma Iansã toda, só pode ser! Relampejou... kkkkkkkk
ResponderExcluirDona menina, belo conto, as mudanças são necessárias ao longo da caminhada, é ou não é?
Hummm... kkkkkk
bjs
O Sibarita
Gostei do Blog!
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